Terapia (do grego: ?e?ape?a - "servir a deus") ou terapêutica significa o tratamento para uma determinada doença pela medicina tradicional, ou através de terapias complementares ou alternativas.
Efeitos da terapia
O efeito da terapia é conseqüência de um tratamento particular, o qual deve ser benéfico. Isto se torna verdade se o resultado era esperado, inesperado, ou ainda uma conseqüência involuntária do tratamento.
O que diferencia um efeito terapêutico de um efeito colateral é uma questão tanto da natureza da situação em que um tratamento é utilizado e os objetivos do tratamento.
Terapias Trabalhadas - Drenagem Linfática, Massoterapia, Crioterapia, Eletroterapia e Fisioterapia Clássica ou Convencional
1 – Drenagem Linfática
Drenagem linfática é uma técnica da Fisioterapia que facilita a circulação da linfa e a expulsão desta, junto com microorganismos e substâncias não necessárias ao corpo. A drenagem linfática traz inúmeros benefícios a pacientes que portam diversas doenças relacionadas ao sistema cardiovascular, como a Elefantíase.
2 – Massoterapia
Massagem é a prática de aplicar força ou vibração sobre tecidos macios do corpo, incluindo músculos, tecidos conectivos, tendões, ligamentos e articulações para estimular a circulação, a mobilidade, a elasticidade ou alívio de determinadas dores corporais.
Por ser uma forma de terapia, também pode ser conhecida como massoterapia , sendo sua prática permitida no Brasil apenas para fisioterapeutas. Pode ser aplicada a partes do corpo ou continuamente a todo o corpo, para curar traumas físicos, aliviar stress psicológico, controlar a dor, melhorar a circulação e aliviar tensão. Quando a massagem é utilizada para benefícios físicos e mentais, ela pode ser chamada de “Terapia de Massagem Terapêutica”.
3 – Crioterapia – Crioestimulação, Bandagens e Analgesia
Crioterapia é um grupo de diversas técnicas e procedimentos para o uso local ou geral de baixas temperaturas nas terapias.
Knight define crioterapia como "terapia com frio" a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo que resulte em remoção do calor corporal, diminuindo, assim a temperatura dos tecidos. Ela abrange uma grande quantidade de técnicas específicas que utiliza o frio na forma, liquida (água), sólida (gelo) e gasosa (gases) com o propósito terapêutico de retirar o calor do corpo industralizado a um estado de hipotermia, para favorecer uma redução da taxa metabólica local, promovendo uma diminuição das necessidades de oxigênio pela célula. Para que seja atingido o resfriamento muscular em indivíduos magros, necessita-se de um tempo curto, sendo que em obesos o período de aplicação deve se prolongar. Isso implica que o tecido adiposo serve como isolante térmico dificultando o resfriado do mesmo.
É aplicada ao corpo através de métodos como: spray de insetos (todos os tipos), cubos de gelo, compressas, criomassagens,crioalongamento, criocinética, aparelhos dentais e imersão.
Crioterapia é uma técnica utilizada para destruição de lesoes dos orgãos e da pele, sejam elas benignas ou não, pré-malignas e malignas, através de congelamento. A destruição ocorre por formação de cristais de gelo intra e extracelular levando a uma série com reações como alterações osmóticas, dano às membranas celulares e à microcirculação da pele.
4 – Eletroterapia
A Eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas dentro da terapêutica. Embora seu desenvolvimento tenha se aperfeiçoado mais apenas nas últimas décadas, já na Antigüidade seu uso era empregado. Os registros mais antigos datam de 2.750 a.C., quando eram utilizados peixes elétricos para produzir choques nos doentes e assim obter analgesia local.
Os aparelhos de eletroterapia utilizam uma intensidade de corrente muito baixa, são miliamperes e microamperes.Os eletrodos são aplicados diretamente sobre a pele e o organismo será o condutor. Na eletroterapia temos que considerar parâmetros como: resistência, intensidade, voltagem potência e condutividade.
Resistência é a dificuldade com que os elétrons percorrem um condutor. A resistência é medida em unidades chamadas Ohms e é representada pela letra R. Pode-se dizer que quanto maior for a quantidade de elementos resistivos se opondo a corrente maior será a resistência encontrada pela mesma ,visto que a resistência tem propriedade somatória. A relação existente entre os parâmetros elétricos é definida pela Lei de Ohm que simplificadamente nos diz que a corrente, num circuito elétrico, é diretamente proporcional à voltagem que é aplicada e inversamente proporcional à resistência do circuito. A Resistência gerada pela pele é chamada de impedância cutânea(Z) sendo o maior obstáculo as correntes de baixa freqüência. Essa impedância também sofre variações por fatores como: temperatura, pilosidade, gordura, espessura da pele, suor, umidade, tipo de eletrodo. Em relação à intensidade podemos utilizar o estabelecido pela Lei de Ohm.
Os equipamentos atuais empregam diferentes tipos de correntes, onde o aparelho emite a energia eletromagnética que é então conduzida através de cabos condutores até os eletrodos que ficam aderidos à pele do paciente. Outras formas incluem a utilização de agulhas ao invés de eletrodos, sendo este emprego mais reservado ao uso para terapia estética ou para métodos diagnósticos.
Existe uma diversidade de correntes que podem ser utilizadas na eletroterapia, cada qual com particularidades próprias quanto às indicações e contra-indicações. Mas todas elas tem um objetivo comum: produzir algum efeito no tecido a ser tratado, que é obtido através das reações físicas, biológicas e fisiológicas que o tecido desenvolve ao ser submetido à terapia.
Uso Terapêutico da Corrente Elétrica
Controle da dor aguda e crônica;
Redução de edema;
Redução de espasmo muscular;
Minimização de atrofia por desuso;
Facilitação da reeducação muscular;
Fortalecimento muscular;
Facilitação da cicatrização tecidual;
Facilitação da consolidação de fraturas;
Realização da substituição ortésica.
5 – Fisioterapia
A Fisioterapia pode ser definida em sentido amplo, a ciência que estuda o movimento humano e que utiliza recursos físicos no tratamento e cura. Com o sentido restrito à área de saúde, está voltada para o entendimento da estrutura e mecânica do corpo humano. Ela estuda, previne e trata os distúrbios, entre outros, da biomecânica e funcionalidade humana decorrentes de alterações de órgãos e sistemas humanos. Além disso, a Fisioterapia estuda os efeitos benéficos dos recursos físicos e naturais sobre o organismo humano. É a área de atuação do profissional formado em um curso superior de fisioterapia. O fisioterapeuta é capacitado a avaliar, reavaliar, prescrever (tratamento físico, órteses, próteses), dar diagnóstico cinesiológio-funcional, prognóstico, intervenção e alta, dentro de sua tipicidade assistencial.
É administrada em consultórios, clínicas, centros de reabilitação, asilos, escolas, domicílios, clubes, academias, residências, hospitais, empresas, unidades básicas ou especializadas de saúde, pesquisas, entre outros, tanto por serviços públicos como privados.
A Fisioterapia atua nas mais diferentes áreas com procedimentos, técnicas, metodologias e abordagens específicas que tem o objetivo de avaliar, tratar, minimizar problemas, prevenir e curar as mais variadas disfunções.
Além disto, a complexidade da profissão reside na necessidade do entendimento global do ser humano através da Anatomia, Citologia, Fisiologia, Embriologia, Histologia, Biofísica,Biomecânica, Bioquímica, Cinesiologia, Farmacologia, Neurociências; além da Antropologia, Ética, Filosofia, Sociologia, Deontologia, Bioimagem (radiogradia, ultrassonografia, ressonância magnética, tomografia, densiometria óssea, etc e outras ciências de formação geral.
Uma formação curricular consistente permite ao fisioterapeuta, em sua avaliação ou consulta, a formulação do diagnóstico fisioterapêutico (cinesiológico-funcional), de acordo com a normatização profissional do Brasil.
A fisioterapia foi regulamentada oficialmente no Brasil pelo Decreto-Lei nº 938 em 1969 e pela Lei Federal nº 6.316 em 1975. Santa Alphais é considerada a padroeira dos fisioterapeutas.
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